A pele do asno
Uma frase que se ouve repetidamente é que está tudo nos clássicos. Depois de ler esta declaração de Ricardo salgado, “um leopardo quando morre deixa a sua pele. Um homem quando morre deixa a sua reputação” é impossível não pensar num clássico. “A pele de chagrém” [La peau de chagrin] de Balzac. Bastava dizer que é um Balzac para evitar elogios a este maravilhoso livro. E, de facto, basta isso. É um Balzac e pronto. Pela vossa alminha leiam, leiam, este clássico. Quer dizer, pela vossa alma talvez não seja a melhor expressão para usar neste contexto. O livro fala disso mesmo. Alguém que num momento de desespero, quando já pensava em pôr fim à vida, resolve vender a alma ao diabo. Este, então, dá-lhe uma pele de burro que diminui de cada vez que o seu proprietário pede um desejo. E agora paro por aqui de falar sobre o livro. Ide lê-lo que este blog não um suplemento das selecções reader digest. Voltando ao sal na ferida aberta e lendo o que se vai passando naquela comissão parlamentar sobre o BES, concluímos que a pele de asno do Salgado chegou ao fim. Foi-lhe concedido um último desejo e agora ‘bora lá para as terras de Vera Cruz que se faz tarde.
Vá fazendo uns post´s com dicas dos que pensa serem os melhores. Nada como ser bem orientado-)))
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De Balzac recomendo tudo, mesmo os que não li 😉
Mas outro dele que é um dos meus livros da vida é o “Ilusões Perdidas”. Setecentas páginas de puro prazer. magnífico. Aqui nos comentários (trackbacks) tem 18 excertos 🙂 E não tem mais porque enfim, tive vontade de colocar o livro todo.
Os melhores não sei, mas aqui fui colocando alguns de que gostei muito:
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