Caderno de citações
Encontrei um caderno com citações. Não sei qual a fonte de nenhuma, fui apontando no caderno ao longo dos anos. Eis algumas:
«Sabes que só há repouso para o sofrimento quando se entra no primeiro dia dos dias sem ninguém.» Rimbaud
«Limito-me a pôr em boa sintaxe o falar dos meus labregos.» Aquilino Ribeiro
«Dêm-me um herói e escreverei uma tragédia.» Scott Fitzgerald
«O prestígio não pode existir sem mistério, pois temos pouca reverência pelo que conhecemos bem.» Charles de Gaulle
«Se me perguntasses o que sinto teria dificuldades em responder. Fisicamente é uma espécie de lassidão, de desinteresse, de cansaço como antes da gripe ou de outra doença qualquer, como antes da morte. As pernas doem-me, pesadas, a pele tornou-se mais atenta ao frio e ao calor, à dureza ou à rigidez das coisas. Não me apetece nada, acho-me desconfortável por estar quieto mas achar-me-ia mais desconfortável se me movesse. Fico assim sentado, a olhar em frente, sem desejos, sem vontades, oco. Nem sequer estou triste. Apenas passividade e indiferença.» António Lobo Antunes
«A memória é indispensável para que o tempo não só possa ser medido como sentido.» José Cardoso Pires (De Produndis, valsa Lenta)
«O Adeus às Armas é o livro de alguém que fala com frieza porque arde de indignação e que tenta escrever com secura porque não quer chorar.» Claude Roy
«Há um ponto além do qual já não retorno. É esse ponto que temos de alcançar.” Kafka
«Do verdadeiro adversário passa para ti uma coragem infinita.» Kafka
«Quem diz que conhece a verdade está a mentir.» Kafka