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“O Vento”

Janeiro 20, 2010

«Um idiota. É tudo. Não mais do que isso. E tudo o que se contou ou inventou, ou procurou deduzir ou explicar, tudo isso só confirma o que, quem quer que fosse, poderia observar à primeira vista. Apenas um idiota. Simplesmente com o direito de se passear em liberdade, de falar às pessoas, de assinar documentos e de desencadear catástrofes. Porque parece que os médicos classificam estes tipos como inofensivos. Muito bem. É lá com eles. (…)»
“O Vento”, Claude Simon (Tradução de Mário Cesariny de Vasconcelos, Portugália Editora)

[Uma escolha de H. G. Cancela]

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